MERCADO DE TRABALHO, VEJA A
REALIDADE PARA DEFICIENTE
NÃO TENHA PREGUIÇA DE LER:
Os deficiente físicos passam por
cada humilhação, e quem está de fora não imagina o sofrimento e a tristeza de
cada um destes corações. Problemas estes que a maioria dos deficientes enfrentam:
O preconceito contra um deficiente começa em casa com sua família:
irmãos , tios, primos, amigos etc. Desde
criança já sofrem muito este tipo de preconceito, pois os próprios irmãos
começa a por apelido e chamar de aleijado, pé torto, coisa deste tipo. E as crianças as vezes tem seus problemas, briguinhas
de irmãos, e os deficientes é assim que são tratados dentro de casa . E esse tipo de tratamento é que fica gravado na
memória por toda uma vida. Existem irmãos, que além de tratar o irmão
deficiente assim, ainda batem, xingamentos e tem vergonha dele. Quem está na
pele de um deficiente é quem bem sabe o sofrimento que passa. Quando isso
acontece dentro de casa não tendo como se defender, e com a angústia e a
tristeza dentro de si só dar vontade de morrer, e pergunta a Deus: porque ele
tem que passar por tudo aquilo? Porque de tanta humilhação! Aí está um dos
problemas de um deficiente, o preconceito de sua família. O deficiente ele já se sente inútil, desde
que ele seja dependente de tudo e de todos. É assim que ele se sente. Quando ver seus amigos correndo, brincando de roda, indo a escola,
indo passear no jardim! Quase todos os deficientes não tem infância e nem
juventude, por ser dependente dos outros e por ter medo de enfrentar as pessoas
lá fora, além dos obstáculos. Passa a vida toda em casa, sem poder sair por
depender dos outros. Com uma cadeira de rodas simples, um cadeirante precisa de
outra pessoa para empurrar, e aí tem outro problema, encontrar uma pessoa
disponível e muitos tem vergonha de empurrar um cadeirante, como dizem: aleijado. Porque é
esta palavra que a maioria das pessoas usa para os deficientes. A falta de
respeito é muito grande e a falta de
amor ao próximo.
Sabe quem é deficiente? Você: Que não tem coragem de enfrentar o mundo,
que tem medo de ir e não chegar em lugar nenhum, que tem medo do futuro, que
leva a vida se drogando, matando, roubando e maltratando os animais. Você que
não tem amor ao próximo, respeito. Você que nem mesmo tem coragem de se
levantar e cuidar de sua casa e cuidar de sua família. Você que é um inútil,
veio ao mundo pra que? Para tirar vida de pessoas inocentes, pilotar uma moto,
dirigir embriagado. É isso que só sabe fazer. Como se acha no direito tratar um
deficiente físico com falta de respeito! Se olhe no espelho e diga a você
mesmo: aqui está um verdadeiro deficiente, físico, mental e espiritual.
Um deficiente não quer piedade, não precisa de esmolas, de ninguém, não
quer dó. Um deficiente. é uma pessoa normal, como qualquer pessoa sem
deficiência. Existem muitas pessoas que não tem deficiência física, mas sua
alma, seu espírito é deficiente. A falta de amor ao próximo é a pior deficiência. O deficiente quer trabalho, respeito, um lugar na sociedade
onde pode entrar e sair de qualquer lugar, igual a todas as pessoas.
Para estudar, os
deficientes passam por muitas dificuldades: preconceitos dos colegas, faltas de
rampas, apelidos dos colegas, dificuldades para participar de algumas aulas e
adaptações os colégios.
Dentre os maiores
obstáculos que os deficientes enfrentam estão o preconceito por parte dos
colegas de trabalho, a necessária adaptação de
ambientes de trabalho, como rampas e alargamentos de portas, e a
dificuldade de comunicação com pessoas cegas e surdas.
Mesmo com as dificuldades, a contratação de pessoas com deficiências
aumentou, mas ainda é muito pouco para o número de deficientes existente em nosso país. E por
isso muitos se sentem rejeitados pela sociedade e se sentem um intruso no meio das pessoas.
Os deficientes querem que as Empresas tenham estabelecimentos inclusivos,
que sejam capazes de receber qualquer pessoa com deficiência para prestação de
serviços.
Por causa das dificuldades, muitos profissionais com deficiência
desistem de buscar uma vaga no mercado de trabalho. Outro motivo apontado para
a exclusão desses profissionais é a
falta de qualificação. Também muitos tem medo de perder o auxílio doença que
recebe do INSS. Este medo é natural.
Porque o custo de vida de uma pessoa com deficiência é mais alto que o de uma pessoa sem deficiência aparente.
Então o risco de ir para o mercado de trabalho, ser demitido e ficar sem nenhum
tipo de assistência assusta.
Existem leis que tem o mérito de
gerar possibilidades de inclusão no mercado de trabalho para deficientes mas
não leva em consideração as limitações de encontrar profissionais que realmente
querem e podem trabalhar. “ valorização deles é grande, mas, poucos tem formação
adequada.
Em alguns tipos de serviço é exigida aptidão
física, como para seguranças, em que existem leis que obriga que passem por
academias de vigilâncias credenciadas pelo Departamento de Polícia Federal.
Deficientes físicos também enfrentam
dificuldades de locomoção em cidades sem adaptação.
Apesar dos avanços tecnológicos para equipamentos para deficientes
físicos, pessoas com limitações sofrem para se locomover em varias cidades pela
falta de adaptação de ruas e espaços públicos. Muitas vezes, nem medidas simples,
como rampas de acesso, são encontradas. Existem também calçadas irregulares,
faltas de rampas, escassez de ônibus adaptados e elevadores da rodoviárias que não funcionam, pessoas mal educadas que
não respeita o direito de ir e vir dos deficientes, nem mesmo respeita
estacionamento para estas pessoas. Além
disso, existem barracas, nas calçadas, carros, postes e até mesmo orelhão
impedindo a passagem destas pessoas. Muitos correm o risco de serem
atropeladas, por causa disso, andando no meio das ruas, pelo motivo das
calçadas estarem já ocupadas. Esses são apenas alguns problemas enfrentados
pelos deficientes.
Para ir em supermercados,
cinemas, teatro, shows, enfim; enfrentam muitas dificuldades em se locomover em
determinados lugares. Muitas vezes ouvem piadinhas do tipo: “ se não pode andar, porque
não fica em casa?”. Isso é muito chato e muito dolorido! Muitos por não ter
paciência de esperar o cadeirante passar, falam coisas horríveis, e até empurram
a cadeira para o lado com grosseria.
No Brasil, milhões de pessoas ainda buscam a plena inclusão na
sociedade: elas tem dificuldades para se locomover nas ruas, para fazer
compras, para usar o transporte público. E ainda enfrentam o preconceito. Mais
de 17 milhões de brasileiros tem que o IBGE classifica como deficiência severa,
ou seja, se enquadram nas opções “tem grande dificuldade” e “ não consegue de
modo algum “ das deficiências visual, auditiva, motora e mental.
A batalha dos deficientes é
diária. Seja por motivos práticos como a falta de calçadas adequadas para
cadeirantes, seja por motivos mais sutis mas não menos sérios, como a falta de
respeito. A falta de acessibilidade, não
só das vias publicas, como também nos estabelecimentos comerciais. É importante
não somente a promoção da acessibilidade física mas também a melhoria dos transportes públicos e
conscientização da população no sentido de garantir o respeito a alguns benefícios
concedidos aos deficientes . Ao contrario dos que muitos fazem, os deficientes
não estacionam em vagas reservadas porque querem, nem utilizam o banheiro
acessível por luxo. É porque precisam, mesmo. Para um cadeirante andar em
praças, é muito difícil, além das escadas, existem estabelecimentos comerciais
que utilizam estes espaços para seus clientes estacionarem os carros, e muito
mal estacionados, muitas vezes em frente as poucas rampas que existem.
Para um cadeirante a adaptação começa dentro de casa, para concluir suas
tarefas do dia a dia: alargamentos de portas, rampas, moveis atrapalhando a
passagem, tapetes escorregadios, banheiros etc.
Porem da porta para fora, onde as adaptações estão longe do seu alcance,
que a situação fica realmente complicada. Ao sair de casa os obstáculos começam
já nas calçadas, esburacadas, com paralelepípedos mal colocados e sem rampas
que facilitem a travessia das vias
públicas. Além das dificuldades de infraestrutura, o desrespeito das pessoas piora a maratona do cadeirante que, muitas
vezes, precisa andar pelo meio das ruas, por causa de camelôs, mesas, cadeiras
e carros que dominam as calçadas. Mas
nenhum desses problemas se compara a do transporte publico.
A Lei 1.768 de 1990 determina que todos os transportes coletivos tenham
lugares exclusivos para gestantes, idosos e deficientes físicos e sejam adaptados para dependentes
imprescindíveis de cadeiras de rodas. Pelo menos 20% da frota deveria ser deste
jeito, mas é só no papel. Um cadeirante
fica no mínimo 2 horas num ponto de ônibus esperando que passe um ônibus adaptado.
Quando chega, o motorista nem espera o cadeirante se sentir seguro, arrasta o
ônibus aos solavancos e o desrespeito dos passageiros que não tem paciência de
esperar o cadeirante entrar. Tem ônibus que além de demorar de chegar no ponto,
quando aparece está com o elevador quebrado, ou não tem o cinto de segurança
pra fixar a cadeira. ficando com a cadeira solta, correndo o risco de machucar
alguém ou mesmo sofrer um acidente. Todos este problemas são questão de segurança. Os próprios funcionários dos
transportes não estão preparados para atender estas pessoas. Quando liga para a
empresa para reclamar, eles ficam na promessa de que a frota vai mudar, que os
carros serão renovados, os motoristas treinados e nada acontece.
Se você concorda comigo e espera mudança da nossa sociedade a este
respeito, compartilhe.
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