terça-feira, 16 de julho de 2013

Veja a maratona que um deficiênte enfrenta todos os dias!


  MERCADO DE TRABALHO, VEJA A REALIDADE  PARA DEFICIENTE
NÃO TENHA PREGUIÇA DE LER:
                Os deficiente físicos passam  por cada humilhação, e quem está de fora não imagina o sofrimento e a tristeza de cada um destes corações. Problemas estes que a maioria dos deficientes enfrentam:
               O preconceito contra um deficiente começa em casa com sua família: irmãos , tios, primos, amigos etc.  Desde criança já sofrem muito este tipo de preconceito, pois os próprios irmãos começa a por apelido e chamar de aleijado, pé torto, coisa deste tipo. E as  crianças as vezes tem seus problemas, briguinhas de irmãos, e os deficientes é assim que são tratados dentro de casa . E  esse tipo de tratamento é que fica gravado na memória por toda uma vida. Existem irmãos, que além de tratar o irmão deficiente assim, ainda batem, xingamentos e tem vergonha dele. Quem está na pele de um deficiente é quem bem sabe o sofrimento que passa. Quando isso acontece dentro de casa não tendo como se defender, e com a angústia e a tristeza dentro de si só dar vontade de morrer, e pergunta a Deus: porque ele tem que passar por tudo aquilo? Porque de tanta humilhação! Aí está um dos problemas de um deficiente, o preconceito de sua família.  O deficiente ele já se sente inútil, desde que ele seja dependente de tudo e de todos. É assim que ele se sente.  Quando ver seus amigos  correndo, brincando de roda, indo a escola, indo passear no jardim! Quase todos os deficientes não tem infância e nem juventude, por ser dependente dos outros e por ter medo de enfrentar as pessoas lá fora, além dos obstáculos. Passa a vida toda em casa, sem poder sair por depender dos outros. Com uma cadeira de rodas simples, um cadeirante precisa de outra pessoa para empurrar, e aí tem outro problema, encontrar uma pessoa disponível e muitos tem vergonha de empurrar  um cadeirante, como dizem: aleijado. Porque é esta palavra que a maioria das pessoas usa para os deficientes. A falta de respeito é muito grande  e a falta de amor ao próximo.
                Sabe quem é deficiente? Você: Que não tem coragem de enfrentar o mundo, que tem medo de ir e não chegar em lugar nenhum, que tem medo do futuro, que leva a vida se drogando, matando, roubando e maltratando os animais. Você que não tem amor ao próximo, respeito. Você que nem mesmo tem coragem de se levantar e cuidar de sua casa e cuidar de sua família. Você que é um inútil, veio ao mundo pra que? Para tirar vida de pessoas inocentes, pilotar uma moto, dirigir embriagado. É isso que só sabe fazer. Como se acha no direito tratar um deficiente físico com falta de respeito! Se olhe no espelho e diga a você mesmo: aqui está um verdadeiro deficiente, físico, mental e espiritual.
                  Um deficiente não quer piedade, não precisa de esmolas, de ninguém, não quer dó. Um deficiente. é uma pessoa normal, como qualquer pessoa sem deficiência. Existem muitas pessoas que não tem deficiência física, mas sua alma, seu espírito é deficiente. A falta de amor ao próximo é  a pior deficiência. O deficiente  quer trabalho, respeito, um lugar na sociedade onde pode entrar e sair de qualquer lugar, igual a todas as pessoas.
                      Para estudar, os deficientes passam por muitas dificuldades: preconceitos dos colegas, faltas de rampas, apelidos dos colegas, dificuldades para participar de algumas aulas e adaptações os colégios.                                                                                            
                      Dentre os maiores obstáculos que os deficientes enfrentam estão o preconceito por parte dos colegas de trabalho, a necessária adaptação de  ambientes de trabalho, como rampas e alargamentos de portas, e a dificuldade de comunicação com pessoas cegas e surdas. 
                    Mesmo com as dificuldades, a contratação de pessoas com deficiências aumentou, mas ainda é muito pouco para o número de   deficientes existente em nosso país. E por isso muitos se sentem rejeitados pela sociedade e se sentem um intruso  no meio das pessoas.
                    Os deficientes querem que as  Empresas tenham estabelecimentos inclusivos, que sejam capazes de receber qualquer pessoa com deficiência para prestação de serviços.
                     Por causa das dificuldades, muitos profissionais com deficiência desistem de buscar uma vaga no mercado de trabalho. Outro motivo apontado para a exclusão desses profissionais  é a falta de qualificação. Também muitos tem medo de perder o auxílio doença que recebe do INSS.  Este medo é natural. Porque o custo de vida de uma pessoa com deficiência é mais alto  que o de uma pessoa sem deficiência aparente. Então o risco de ir para o mercado de trabalho, ser demitido e ficar sem nenhum tipo de assistência assusta.
                Existem leis que tem o mérito de gerar possibilidades de inclusão no mercado de trabalho para deficientes mas não leva em consideração as limitações de encontrar profissionais que realmente querem e podem trabalhar. “ valorização deles é grande, mas, poucos tem formação adequada.
              Em alguns tipos de serviço é exigida aptidão física, como para seguranças, em que existem leis que obriga que passem por academias de vigilâncias credenciadas pelo Departamento de Polícia Federal.
                  Deficientes físicos também enfrentam dificuldades de locomoção em cidades sem adaptação.
                  Apesar dos avanços tecnológicos para equipamentos para deficientes físicos, pessoas com limitações sofrem para se locomover em varias cidades pela falta de adaptação de ruas e espaços públicos. Muitas vezes, nem medidas simples, como rampas de acesso, são encontradas. Existem também calçadas irregulares, faltas de rampas, escassez de ônibus adaptados e elevadores da rodoviárias  que não funcionam, pessoas mal educadas que não respeita o direito de ir e vir dos deficientes, nem mesmo respeita estacionamento para  estas pessoas. Além disso, existem barracas, nas calçadas, carros, postes e até mesmo orelhão impedindo a passagem destas pessoas. Muitos correm o risco de serem atropeladas, por causa disso, andando no meio das ruas, pelo motivo das calçadas estarem já ocupadas. Esses são apenas alguns problemas enfrentados pelos deficientes.
                 Para ir  em supermercados, cinemas, teatro, shows, enfim; enfrentam  muitas dificuldades em se locomover em determinados lugares. Muitas vezes ouvem  piadinhas do tipo: “ se não pode andar, porque não fica em casa?”. Isso é muito chato e muito dolorido! Muitos por não ter paciência de esperar o cadeirante  passar, falam coisas horríveis, e até empurram a cadeira para o lado com grosseria.
                  No Brasil, milhões de pessoas ainda buscam a plena inclusão na sociedade: elas tem dificuldades para se locomover nas ruas, para fazer compras, para usar o transporte público. E ainda enfrentam o preconceito. Mais de 17 milhões de brasileiros tem que o IBGE classifica como deficiência severa, ou seja, se enquadram nas opções “tem grande dificuldade” e “ não consegue de modo algum “ das deficiências visual, auditiva, motora e mental.
                A batalha dos deficientes  é diária. Seja por motivos práticos como a falta de calçadas adequadas para cadeirantes, seja por motivos mais sutis mas não menos sérios, como a falta de respeito.  A falta de acessibilidade, não só das vias publicas, como também nos estabelecimentos comerciais. É importante não somente a promoção da acessibilidade física mas também  a melhoria dos transportes públicos e conscientização da população no sentido de garantir o respeito a alguns benefícios concedidos aos deficientes . Ao contrario dos que muitos fazem, os deficientes não estacionam em vagas reservadas porque querem, nem utilizam o banheiro acessível por luxo. É porque precisam, mesmo. Para um cadeirante andar em praças, é muito difícil, além das escadas, existem estabelecimentos comerciais que utilizam estes espaços para seus clientes estacionarem os carros, e muito mal estacionados, muitas vezes em frente as poucas rampas que existem.
              Para um cadeirante a adaptação começa dentro de casa, para concluir suas tarefas do dia a dia: alargamentos de portas, rampas, moveis atrapalhando a passagem, tapetes escorregadios, banheiros etc.  Porem da porta para fora, onde as adaptações estão longe do seu alcance, que a situação fica realmente complicada. Ao sair de casa os obstáculos começam já nas calçadas, esburacadas, com paralelepípedos mal colocados e sem rampas que facilitem a travessia  das vias públicas. Além das dificuldades de infraestrutura, o desrespeito das pessoas  piora a maratona do cadeirante que, muitas vezes, precisa andar pelo meio das ruas, por causa de camelôs, mesas, cadeiras e carros que dominam  as calçadas. Mas nenhum desses problemas se compara a do transporte publico.
                  A Lei 1.768 de 1990 determina que todos os transportes coletivos tenham lugares exclusivos para gestantes, idosos e deficientes físicos  e sejam adaptados para dependentes imprescindíveis de cadeiras de rodas. Pelo menos 20% da frota deveria ser deste jeito, mas  é só no papel. Um cadeirante fica no mínimo 2 horas num ponto de ônibus esperando que passe um ônibus adaptado. Quando chega, o motorista nem espera o cadeirante se sentir seguro, arrasta o ônibus aos solavancos e o desrespeito dos passageiros que não tem paciência de esperar o cadeirante entrar. Tem ônibus que além de demorar de chegar no ponto, quando aparece está com o elevador quebrado, ou não tem o cinto de segurança pra fixar a cadeira. ficando com a cadeira solta, correndo o risco de machucar alguém ou mesmo sofrer um acidente. Todos este problemas são questão de  segurança. Os próprios funcionários dos transportes não estão preparados para  atender estas pessoas. Quando liga para a empresa para reclamar, eles ficam na promessa de que a frota vai mudar, que os carros serão renovados, os motoristas treinados e nada acontece.
                 Se você concorda comigo e espera mudança da nossa sociedade a este respeito, compartilhe.

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